domingo, fevereiro 17, 2008

O meu amor existe

Francoise Nielly - Untitled 409


O meu amor tem lábios de silêncio
E mão de bailarina
E voa como o vento
E abraça-me onde a solidão termina

O meu amor tem trinta mil cavalos
A galopar no peito
E um sorriso só dela
Que nasce quando a seu lado eu me deito

O meu amor ensinou-me a chegar
Sedento de ternura
Separou as minhas feridas
E pôs-me a salvo para além da loucura

O meu amor ensinou-me a partir
Nalguma noite triste
Mas antes, ensinou-me
A não esquecer que o meu amor existe



Jorge Palma – O meu amor existe

12 comentários:

JFDourado disse...

http://www.youtube.com/watch?v=FVXNnw0xmj0

:)

JFDourado disse...

ah, e quem não foi ao correntes d'escritas não sabe o que perdeu...

;)

Ana disse...

é um poeta grande este outro Jorge;)

sim sim, tens razão... quem não foi ao Correntes não sabe o que perdeu, mas para o ano deve haver mais do mesmo :D *

un dress disse...

este poema é cde se partir

o coração

e colar

... os cacos :)






beijO

addiragram disse...

Foi bom ter encontrado aqui este poema.Bjs

JFDourado disse...

Obrigado Ana, Un dress e Addiragram pela visita.

Há uns dias atrás vinha no carro a ouvir o álbum “Só”, do Jorge Palma, algo que já não fazia há muito tempo, e esta música ouvia-a três ou quatro vezes seguidas... É que já estava um bocado esquecida por entre tantas que vamos ouvindo, e sempre foi uma das que mais gostava dele. Sabe sempre bem recordar estas grandes músicas, não é? :)

Claudia Sousa Dias disse...

Lindo...

Pena não te ter visto nas correntes..eu andava lá, de um lado para o outro a entrevistar os escritores...e fiquei montes de vezes sentada nas escadas...podes ver as entrevistas no site da Correntes...

Numa delas estou com o Marcelo rebelo de sousa...


CSD

Lis disse...

Palma tem letras tão boas,mas tão boas que até dá inveja!

Há dez anos...já lá respondi.

JFDourado disse...

Piedade Araújo Sol:
obrigado pela visita... e pelo sorriso! :)

Cláudia Sousa Dias:
estive lá na sexta-feira à noite para assistir ao debate “Sou do tamanho do que escrevo”, e no sábado de manhã para o debate “Cada homem é uma língua”. Só consegui ficar no “segundo anel” porque em baixo estava completamente lotado. Aliás, em cima também ficou :) E já li a tua entrevista, com direito a foto, ao professor Martelo, perdão, Marcelo ;)

Lis:
Já fui ver… ;)

V. disse...

gosto tanto mas tanto deste poema e desta música... :) *

f@ disse...

Belissimo poema e ilustração parabens pelo blog bj

JFDourado disse...

obrigado.

:)